quarta-feira, 5 de março de 2014

Radiação nuclear I

A ocorrência de um ataque nuclear em algum país é uma possibilidade possível de acontecer se considerarmos que existem armas nucleares no mundo. É ainda mais possível de acontecer se admitirmos que existem diferenças ideológicas entre alguns desses países possuidores de tal artefato. E para concluir essa funesta análise, se considerarmos que esses países são governados por seres humanos, e como tais, são dotados de defeitos inerentes a sua condição humana como orgulho, vaidade e egoísmo. Pronto! Temos um problema em potencial.

É fato que existem organismos supra nacionais (ONU, Tribunal Penal Internacional e outros) que têm a missão de agir diplomaticamente ou, em casos extremos, até mesmo militarmente, para dirimir conflitos entre países, ou entre determinado governo e seu povo, como é o caso das guerras civis. Felizmente até hoje ocorreram apenas dois impactos nucleares utilizados em conflito armado contra uma população. Estivemos na iminência de acontecerem de novo no caso da "crise dos mísseis" em Cuba.

No entanto o mundo vive às voltas com conflitos dos mais diversos matizes, e além disso, não é possível desconsiderarmos os terroristas que, agindo em causa própria ou religiosa, podem ter acesso a artefatos nucleares no mercado negro internacional e usá-los em suas pretensões nefastas.

Para nós brasileiros, a possibilidade atual de sermos atacados por um artefato nuclear é baixíssima, dadas algumas circunstâncias, como por exemplo, o fato de o Brasil ser um país historicamente pacífico, de não estar envolvido em questões polêmicas internacionais, por não possuir vizinhos que estejam envolvidos diretamente em conflitos entre Estados Nacionais. A Venezuela é um caso específico, mas que também não considero, em última análise, como alvo de pretensões nucleares a curto prazo.

Mas os Estados Unidos, que não estão tão longe assim de nós, (Miami a Fortaleza tem a distância de 5.500 Km em linha reta e Washington DC e São Paulo distam em 7.600 Km) podem ser alvo de explosões nucleares. Então esse assunto nos interessa diretamente, certo? Sim, e muito. A menor distância entre os dois países, como vimos acima é insuficiente para nos livrar da radiação resultante da explosão. Mesmo no caso da distância entre a capital norte-americana a São Paulo, não nos livra de malefícios causados pela radiação nuclear.

Felizmente existem técnicas que podem ser usadas para sobreviver em meio a esse cenário inóspito. Se estivéssemos mais perto da América do Norte, essas técnicas seriam ineficazes, mas no nosso caso, são fundamentais para que um maior número de pessoas se livrem das consequências catastróficas da radiação nuclear e recomecem uma nova história.

No próximo post falaremos disso com mais detalhes.


Até, sobreviventes!


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